Saúde

Doença de Graves: o que é, sintomas e importância do diagnóstico precoce

A doença de Graves é uma condição autoimune que provoca hipertireoidismo, afetando principalmente mulheres acima de 30 anos. Sintomas incluem nervosismo, perda de peso e aumento da tireoide. Diagnose e tratamento envolvem exames de sangue e medicamentos específicos.

Você já ouviu falar em doença de Graves? Essa condição autoimune afeta a tireoide e pode causar sintomas que confundem, como nervosismo e cansaço. Descubra como identificar esse problema e quando procurar um especialista para evitar complicações.

O que é doença de Graves e quais os sintomas mais comuns

Doença de Graves é uma condição autoimune que afeta a tireoide, uma glândula no pescoço responsável por controlar o metabolismo do corpo. Nesse caso, o sistema imunológico confunde a tireoide e faz com que ela produza hormônios em excesso, causando o chamado hipertireoidismo.

Os sintomas mais comuns incluem nervosismo, irritação, tremores nas mãos, sensibilidade ao calor e perda de peso sem motivo aparente. A tireoide pode ficar aumentada, sendo possível notar um inchaço no pescoço.

Além disso, alterações nos ciclos menstruais, disfunção erétil, aumento da frequência das evacuações, cansaço e insônia também são sinais que podem aparecer. Os batimentos cardíacos acelerados são outro sintoma importante a ser observado.

Uma característica particular da doença é que cerca de 25% das pessoas apresentam problemas oculares, como olhos secos, inchados ou com sensação de pressão, devido à inflamação dos tecidos ao redor dos olhos.

Fatores como histórico familiar, ser mulher, idade entre 30 e 60 anos e tabagismo aumentam o risco de desenvolver a doença. Se você notar algum desses sintomas, é essencial procurar um médico para exames e diagnóstico.

Diagnóstico, fatores de risco e opções de tratamento da doença

O diagnóstico da doença de Graves é feito principalmente por exames de sangue, que medem os níveis dos hormônios da tireoide. Também é comum o uso do teste de captação de iodo radioativo, que ajuda a conferir a atividade da glândula.

Os fatores de risco incluem histórico familiar, idade entre 30 e 60 anos, ser mulher e o hábito de fumar. Pessoas com outras doenças autoimunes também têm maior chance de desenvolver essa condição.

O tratamento visa controlar a produção excessiva de hormônio tireoidiano e pode incluir medicamentos antitireoidianos, que reduzem a atividade da tireoide. A terapia com iodo radioativo também é usada para diminuir o funcionamento da glândula.

Em alguns casos, outros remédios ajudam a controlar os sintomas, como os batimentos cardíacos acelerados. O acompanhamento médico regular é fundamental para ajustar o tratamento e garantir o controle da doença.

Eduardo Ramos

Eduardo Ramos é jornalista com mais de 15 anos de atuação nas áreas de saúde, ciência e bem-estar, sendo hoje o responsável pelas news do site Ideal Odonto. Especializado em odontologia e planos dentários, Eduardo tem como missão transformar temas técnicos e dados relevantes em notícias claras, interessantes e altamente informativas para o público que acessa o portal em busca de orientações sobre saúde bucal e benefícios corporativos.

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